XII Encontro Nacional da Mulher Contabilista

O ano de 2019 será marcado pela realização de um evento de peso da Contabilidade. Trata-se do XII Encontro Nacional da Mulher Contabilista, que, dessa vez, acontecerá na paradisíaca praia de Porto de Galinhas, no Estado de Pernambuco, no período de 11 a 13 de setembro de 2019. Responsável por sua realização, a Academia Pernambucana de Ciências Contábeis (Apecicon) conta o imprescindível apoio do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) e do Conselho Regional de Contabilidade de Pernambuco (CRCPE). Inseridos em um contexto altamente participativo do público não somente feminino, mas de grande parcela dos profissionais da contabilidade do sexo masculino, os Encontros Nacionais têm o objetivo de incentivar a participação feminina no cenário contábil nacional, além de promover a educação continuada dos profissionais da contabilidade. Fonte: http://www.contabilidadenatv.com.br/eventos/xii-encontro-nacional-da-mulher-contabilista/ Os eventos ocorrem a cada dois anos e contam com uma trajetória de quase três décadas de sucesso, que começou, em 1991, na cidade do Rio de Janeiro. Desde os primeiros movimentos organizados, constata-se, a partir desses encontros, uma evolução permanente das mais de 224 mil mulheres contabilistas brasileiras, as quais passaram a assumir, qualitativamente, seu merecido espaço no mundo contábil.

O empoderamento das mulheres na contabilidade

A palavra do momento está incorporada em todos os meios de comunicação. No dia a dia nos deparamos com relatos, depoimentos e casos de sucesso de mulheres que saíram da zona de conforto e foram conquistar o que lhes é de direito: a equidade de gêneros. Essa equidade pode ser observada em mulheres que ocupam, atualmente, importantes cargos no país, antes liderados por homens, como é caso, por exemplo,  das atuais presidentes do Supremo Tribunal Federal, Carmem Lúcia; do Superior Tribunal de Justiça, ministra Laurita Vaz; da Procuradora-Geral da República, Raquel Dodge; e da subsecretária de Contabilidade Pública da Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda, Gildenora Batista Dantas Milhomem. E na Contabilidade não poderia ser diferente. As profissionais estão assumindo importantes cargos no Sistema CFC/CRCs como, por exemplo, a presidência dos Regionais. Uma pesquisa realizada pelo Conselho Federal de Contabilidade, em 1996, apontou que a participação da mulher no cenário contábil era de 27,45%, enquanto a dos homens era de 72,55%.  Após 22 anos, os profissionais da contabilidade com registro ativo representam 525.367 mil. Desses, 300.555 (57,20%) são do sexo masculino e 224.812 (42,79%) são do sexo feminino. E esse número não para de crescer. Nas eleições do Sistema CFC/CRCs, realizadas em outubro de 2017, elas tiveram papel importante na escolha dos futuros representantes.  E o resultado, trouxe uma boa surpresa: pela primeira vez na história dos 27 Regionais, sete deles – CRCMG, CRCMS, CRCPA, CRCPB, CRCRR, CRCRS e CRCSP – estão, atualmente, ocupados por mulheres. No Conselho Federal de Contabilidade (CFC), o histórico da liderança feminina ocorreu na presidência da contadora Maria Clara Cavalcante Bugarim que, por dois mandatos (2006 -2010), deixou um legado que até hoje é lembrado por grandes profissionais da área. E, nesses últimos anos, várias profissionais assumiram postos de chefia e vêm demonstrando que é possível liderar e realizar grandes feitos em prol da classe. Na atual gestão do CFC, um time de quatro mulheres compõe o Conselho Diretor da entidade, que é formado por oito vice-presidências mais a representante dos técnicos em Contabilidade. As três contadoras que ocupam os cargos são: a vice-presidente de Desenvolvimento Profissional, Lucélia Lecheta; a vice-presidente de Controle Interno, Lucilene Florêncio Viana;  a vice-presidente de Fiscalização, Ética e Disciplina, Sandra Maria Batista; e a técnica em Contabilidade Maria Perpétua dos Santos. Embora se perceba um avanço da participação da mulher nos cargos de liderança, há, ainda, um longo caminho a ser percorrido. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), no setor público as mulheres representam apenas 21,7% dos cargos. Na média elas ganham 76% do salário dos homens em cargos de gerência, na direção esse número cai para 68%. No cenário contábil, a crescente participação e contribuição da mulher em debates públicos e na tomada de decisões são fundamentais para o crescimento social e econômico do País. Desde a criação do projeto Mulher Contabilista (1991), mantido pelo CFC, que elas vêm apresentando contribuições que envolvem o empreendedorismo e o importante papel da mulher no contexto social, político e econômico. O empoderamento veio para ficar, estabelecendo lideranças corporativas de alto nível para a igualdade de gêneros Fonte: https://cfc.org.br/noticias/o-empoderamento-das-mulheres-na-contabilidade/

Mundo contábil discute participação da mulher

Nos dias 11 e 13 de setembro do próximo ano, Pernambuco sediará o XII encontro nacional da mulher na contabilidade em Porto de Galinhas/PE Foi lançado oficialmente na noite da última sexta, no Enotel, em Porto de galinhas, o XII encontro nacional da mulher contabilista. O evento, que acontece pela primeira vez em Pernambuco, vai ocorrer entre os dias 11 e 13 de setembro do próximo ano, próprio hotel, promete congregar um público com cerca de 1200 profissionais da área contábil do país. Realizado pelo Conselho Federal de Contabilidade, Academia Brasileira de Ciências Contábeis,  Conselho Regional de Contabilidade em Pernambuco e Academia Pernambucana de Ciências Contábeis, o foco do evento e, assim como o próprio nome indica, promover a participação da mulher contabilista no mercado brasileiro. ” Eventos como esses de demonstram a força e o poder de organização da mulher contabilista. Hoje, representamos um pouco mais que 40% de uma classe com 530 mil profissionais da área contábil no Brasil e eventos como esse mostram que, além de profissionais e capazes, nós fazemos questão de discutir grandes temáticas em eventos tão bem estruturados como esse”, afirma a presidente da Abracicon, Maria Clara Bugarim. De acordo com o conselheiro do Conselho Regional de Contabilidade em Pernambuco, José Eraldo, além de expandir e fortalecer a presença da mulher no cenário nacional de contabilidade, o evento cumpre um importante papel de destaque no que diz respeito a educação continuada. ” Nós temos a obrigação de promover ações com foco na educação continuada e esse evento, que tem como foco a mulher, mas também e aberto para o público masculino, pontua como carga horária nesse requisito importante para atualização dos profissionais da área” explica o contador. Além de reforçar o empoderamento da mulher e estimular a participação das contabilistas em entidades da classe, a edição de 2019 do encontro traz também outros propósitos. “Acredito que já conseguimos cumprir, ao longo desses vinte anos de realização, um papel bastante importante na promoção e valorização das mulheres na área contábil. Agora, nossa meta e, além de reforçar esse empoderamento,atuar para que elas se insiram casa vez mais no cenário político, conquistando mais representatividade, além de estimular o empreendedorismo feminino”, revela o presidente do conselho federal de contabilidade, Zulmir Ivanio Breda. Além de Pernambuco, concorria para sediar a próxima edição do encontro os estados do Rio de janeiro e Espirito Santo. Porém, graças ao empenho do conselho regional em Pernambuco, o estado foi o escolhido. ” Desde o início da nossa gestão, que trabalhamos incansavelmente para conseguir sediar um evento dessa magnitude aqui em Pernambuco. Hoje, com o lançamento do evento, estamos dando uma breve amostra do que será essa primeira edição pernambucana do encontro nacional da mulher contabilista” destaca o presidente do CRC-PE, José Campos. Fonte: CFC

O Custo da Burocracia

Os desafios para se abrir um negócio existem em todo o o mundo. No entanto, aqui em terras tupiniquins podemos adicionar um ingrediente a mais nessa mistura: a burocracia. Em qualquer lugar do mundo, empreender traz uma série de desafios a serem superados. Montar uma empresa significa ter que lidar com desafios diários, que vão, por exemplo, desde a escolha dos fornecedores corretos até a seleção da melhor estratégia a ser adotada para alcançar o público alvo. Embora os desafios para se abrir um negócio existam em todo o globo, aqui em terras tupiniquins podemos adicionar um ingrediente a mais nessa mistura: a burocracia. Obviamente, em todos os lugares existem processos burocráticos (em certas doses, a burocracia pode ser até um mal necessário para controlar a corrupção), mas no Brasil o excesso de exigências inúteis e a ineficiência do Estado fazem com que a burocracia chegue a níveis absurdos. Isso é tão verdade que já fomos referendados pelo Banco Mundial, através de relatório divulgado no início de 2018, como o país mais burocrático do mundo. Ainda de acordo com o relatório, um empresário médio no Brasil leva em cerca de duas mil horas por ano apenas em burocracia tributária. A estimativa anual de gastos com esses processos para as empresas brasileiras fica em torno de R$ 60 bilhões. Para se ter uma ideia, a média do tempo gasto com esses entraves burocráticos nos países da Organização para Cooperação  e Desenvolvimento Econômico (OCDE) é de apenas 160 horas anuais, ou seja, quase trezes vezes menos do que em nosso país. Todos os dias, os empresários gastam um volume absurdo de tempo e dinheiro para cumprir a legislação tributária e fiscal. Manter as obrigações, muitas delas irrelevantes, todas em ordem pode custar até mais caro do que os próprios impostos pagos. A situação é ainda pior quando tratamos de micro e pequenas empresas, que representam a esmagadora maioria dos empreendimentos no Brasil. Esse tipo de entidade não possui recursos para manter um departamento contábil e fiscal de alta qualidade para se adequar às inúmeras exigências a que estão obrigadas e, com isso, muitas vezes acabam tendo que repassar os custos dessa burocracia aos seus consumidores, aumentando o valor dos seus produtos ou serviços. Assim, o governo acaba, indiretamente, incentivando os comerciantes informais, os quais, atuando na ilegalidade, conseguem preços muito melhores que os de seus concorrentes sugados pelo vampiro burocrático que é o Estado Brasileiro. Como nunca nada está tão ruim que não possa piorar, temos pela frente um árduo caminho a ser superado pelos empresários. O terceiro grupo do e-Social, que inclui as microempresas, as empresas de pequeno porte, as entidades sem fins lucrativos e as pessoas físicas (ou seja, a grande maioria dos empreendimentos brasileiros) inicia agora em janeiro de 2019 a sua primeira fase. Apesar de os profissionais de contabilidade e áreas afins estarem, há muito tempo, se preparando (diga-se de passagem, por conta própria, com pouca ou nenhuma ajuda do Governo), a julgar pelo o que aconteceu com as entidades dos grupos anteriores, é bem provável que muitas empresas tenham dificuldades para se adequar à nova obrigação. O e-Social, aliás, da forma como foi concebido, é por si só um reflexo dessa burocracia excessiva que fascina o Estado brasileiro. Em meio a uma das maiores crises econômicas da história, em um momento em que a economia clama por uma maior flexibilização das obrigações trabalhistas, o Governo teve a “brilhante” ideia de obrigar que os empresários gastem quantias substanciais de dinheiro para treinar seus funcionários e reestruturar seus softwares de informática para se adequar a esse novo sistema. Esperemos que a chegada do novo Governo e de uma nova equipe econômica represente uma visão mais moderna sobre esses entraves que prejudicam tanto o nosso país. O Brasil está em crise e precisa desesperadamente gastar menos com burocracia e investir mais no seu desenvolvimento, atraindo investidores e gerando prosperidade para os empresários e emprego para a sua população. Está na hora de deixarmos o título de país mais burocrático do mundo para trás e buscarmos os primeiros lugares em listas melhores. Sobre o autor: André Charone Tavares Lopes é Contador, professor universitário, possui MBA em Gestão Financeira, Controladoria e Auditoria pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e formação em Empreendedorismo em Países Emergentes pela Universidade de Harvard (EUA). É sócio do escritório Belconta – Belém Contabilidade e do Portal Neo Ensino, autor de livros e dezenas de artigos na área contábil, empresarial e educacional, ganhador de prêmio acadêmico outorgado pelo CRCPA, palestrante, consultor editorial da Revista Contadores Belém-Pará, membro da Associação Científica Internacional Neopatrimonialista – ACIN. Fonte: https://www.contabeis.com.br/artigos/5171/o-custo-da-burocracia/

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